Que os véus do medo sejam rasgados pelo vento da verdade.
Que o silêncio imposto se transforme em canto.
Que as mãos atadas encontrem terra, e dela nasçam flores.
Que cada mulher saiba:mesmo quando lhe tiram a voz, oo universo ainda escuta seu coração.
Que os olhos que choram sejam regados de coragem,
que os cabelos escondidos sejam coroados de luz,
que os passos vigiados sejam conduzidos por anjos.
Mulher do Irã, irmã do deserto e da aurora,eu te vejo.Eu te abraço com minha alma.Você não está sozinha.
De uma mulher a outra,
de uma terra a outra,
de uma alma a outra —
seguimos tecendo o invisível
com fios de resistência, ternura e fogo.
Que a liberdade não tarde.Que a paz seja justa.E que a esperança seja tua veste mais bela.